quarta-feira, 5 de março de 2014

Passatempo "Venham mais mil" - TEMOS VENCEDOR!!!


O vencedor é o Paulo Sousa, de Leça da Palmeira.
Este formador de 39 anos faz da escrita um escape e aproveitou o passatempo para demonstrar essa paixão. Reve-se neste projecto, Na história da gente, "porque também acredito que qualquer pessoa tem algo para contar e que esse pouco pode, afinal, ser muito para os outros. Gosto das gentes, dos seus costumes e tradições."

Obrigada, Paulo. Parabéns!

Quando decidi finalmente criar este blog, criei expectativas.
Quando cheguei aos mil fãs na página do Facebook e me lembrei que seria giro fazer um passatempo, criei expectativas.
Em ambos os casos, as expectativas foram ultrapassadas e só o privilégio de poder conhecer tanto talento, tantas pessoas empenhadas e dedicadas a projectos, empresariais ou de vida, fazem-me sentir que tudo isto vale a pena.
Por isso, muito obrigada por estarem desse lado. 
Espero que continuemos a fazer parte da vida uns dos outros!

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Passatempo “Venham mais mil”



Os participantes deverão enviar uma frase ou uma fotografia da sua autoria que simbolize o lado positivo da vida. A frase ou a foto pode ser sobre pessoas, empresas, projectos, locais, situações, acontecimentos – desde que sejam criativas e originais. No caso das fotografias, deverão colocar uma breve explicação sobre a imagem.

Condições
Cada participante pode enviar as candidaturas que quiser.
Cada candidatura deve ser acompanhada de nome, contacto e área de residência.
O participante deverá fazer “Gosto” nas páginas do Facebook do “Na história da gente” e da “Arterístico”.
A candidatura será inválida se algum destes itens não for cumprido.

Prazo de Entrega
Até às 13h, do dia 04-03-2014 (terça-feira), através do e-mail nahistoriadagente@gmail.com.

Prémio
Uma pen USB de 4Gb, da figura Ana – empresa Arterístico.











Publicação
O nome do vencedor será publicado no blog Na história da gente no dia 05-03-2014.

Boa sorte :)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

As histórias que os rostos nos contam




Elas também contam histórias. Abordam as pessoas na rua e ouvem-nas. Conversam com elas até que venha ao de cima aquele pormenor, aquele acontecimento marcante e distintivo. E depois fotografam. Conseguindo quase captar a essência de cada um. Como se a imagem fosse a radiografia da pessoa. A Catarina, a Daniela e a Erge criaram o Humans of Porto para puxar “o que de mais interessante há em cada um”, tendo a Invicta como cenário.

O projecto é uma adaptação do bem-sucedido e reconhecido Humans of New York, mas adapta-se às especificidades do Porto e das suas pessoas. A história tanto pode ser sobre o turista, como sobre a vendedora de flores no Mercado do Bolhão. O que importa “é aquilo que as pessoas nos transmitem. No início foi um pouco à sorte, depois percebemos que tipo de abordagem resultava melhor. É um processo de aprendizagem que ainda está a acontecer”, afirma Catarina Costa, especialista em videografia. Olham para alguém e têm um palpite “aquela rapariga deve ter alguma coisa para nos contar e vamos e começamos a puxar conversa”, completa Daniela Espírito Santo, jornalista. A completar a equipa, a fotógrafa Erge Sonn, natural da Estónia e estudante de Erasmus, aceitou logo o convite para integrar o Humans of Porto, quando conheceu o projecto homólogo da cidade que nunca dorme. Complementam-se no talento e na paixão pela história e por aquilo que cada rosto parece contar.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Directamente do produtor para a sua porta




E se alguém lhe entregasse os artigos mais frescos, mais coloridos, de maior qualidade em casa, sem que tivesse que enfrentar as confusões das superfícies comerciais? A Mercearia à Porta faz isso e muito mais! Este serviço de mediação entre produtores e consumidores potencia laços de amizade e espalha alegria por onde passa. A “culpa” é dos fundadores do projecto, a Marta e o Tiago, casados e com duas filhas, que decidiram fazer “algo diferente”.

São ambos psicólogos e paralelamente à actividade clínica, Tiago Gama ministrava formações em Centros de Novas Oportunidades, através das quais conheceu pequenos agricultores que se queixavam de não conseguir escoar tudo o que produziam e, como tal, haver produtos que iam parar ao lixo. Em conversa com a Marta Lopes Gama, surgiu a ideia: “e se criássemos uma mercearia diferente, na área do virtual e fazemos uma prestação de serviços: recolhemos os produtos e entregamos aos clientes em casa?” Em seguida, abordou os formandos para participarem no projecto, de modo a não terem que desperdiçar produtos e ainda fazer algum dinheiro extra.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O que é nacional também é giro e moderno



Francisca Ribeiro e Gisela Cunha - as fundadoras da Arterístico

Complementam-se nas palavras e no talento. Completam as frases e os pensamentos uma da outra. São melhores amigas desde os 10 anos e agora, aos 31, também são sócias na vida profissional. Gisela Cunha e Francisca Ribeiro são as fundadoras da start up Arterístico e pretendem dar uma nova vida a figuras emblemáticas da história de Portugal.

A Gisela é licenciada em Gestão e a Francisca em Design de Comunicação. Partilham gostos, interesses, opiniões e partilhavam sonhos até que decidiram colocá-los, pelo menos a um deles, em prática. “Sempre nos identificamos muito em termos de valores, de imagem, de estética. Começamos por dar asas à criatividade desde sempre: um amigo nosso faz anos e lá estamos as duas a inventar uma coisa personalizada, completamente diferente, de preferência feita por nós. No dia-a-dia, para as nossas coisas também somos assim. E é uma na outra que nos apoiamos para isso” afirma Gisela. Assim nasceu a Arterístico – Arte, Turismo e Cultura, com o objectivo de modernizar alguns objectos representativos da imagem de Portugal. Nasceu “da nossa amizade, da nossa igualdade de pensamento e das nossas viagens, de passearmos por lojas de souvenirs” onde ambas viam artigos esteticamente pouco simpáticos e algo antiquados. Com algumas ideias trazidas de visitas a outros países, pensaram no que podiam fazer para criar peças mais interessantes e modernas, que representassem bem as cores nacionais.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

As idades que se transformam em histórias




Em 2003 começaram a trabalhar juntas e rapidamente se tornaram amigas. Como tantas outras partilham sonhos, vontades e aspirações. Da amizade entre Cláudia Cunha e Paula Azevedo nasceu o projecto Idades com história, “dada a nossa curiosidade pelas histórias de vida e do percurso dos adultos com que lidávamos nas formações.”

Fartas de ouvir sobre a falta de emprego em Psicologia, área de formação de ambas, e de se questionarem sobre o futuro, Cláudia e Paula decidiram aliar os seus conhecimentos e experiência profissional para criar um projecto que lhes trouxesse uma maior realização pessoal e que lhes permitisse trabalhar com os seniores, que, de acordo com os Censos de 2011, constituem 19,2% da população portuguesa (adultos com idade igual ou superior a 65 anos). Um número que aumenta a cada dia. “Queríamos fazer algo que gostássemos e que nos realizasse”, afirma Paula. Perceberam, então, que a oferta na área da Psicogerontologia está em crescimento, por isso, arregaçaram as mangas e “meteram mãos à obra”, até porque, tal como Cláudia afirma “no futuro haverá mais oportunidades de trabalho nesta área, porque as necessidades desta população assim o exigem”.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Mydream – uma marca cheia de personalidade




Quem o ouve a falar não imagina que do outro lado está “apenas” um rapaz no início da maior aventura da sua vida. Rodrigo Silva tem nas palavras os sonhos de criança, no olhar a ambição de adolescente e os resultados de gente grande. Criou a marca Mydream em 2011, dedicada à produção e personalização de vestuário e acessórios, e já tem três espaços comerciais abertos, empregando 16 funcionários.

Abandonou a licenciatura em Som e Imagem, na Universidade Católica, quando lhe faltava completar uma única cadeira. “Sair da faculdade foi o que fiz de melhor na minha formação”, afirma este autodidacta que aprendeu a desenvolver “uma capacidade extra de dar bons resultados aos desafios, pois acredito que sozinhos conseguimos uma aprendizagem mais forte e menos formatada.” Escusado será dizer que a família não reagiu bem. O estigma de abandonar os estudos, quando faltava tão pouco para concluir, sem nenhum plano alternativo, pode ser difícil de compreender. Mas para Rodrigo foi o momento de viragem na vida pessoal e o início de uma carreira que já não é só promissora, mas uma realidade bem-sucedida. Foi nessa altura que o grafiti, que já fazia parte da sua vida desde os 14 anos, ganhou mais importância, pois começou a trazer a Rodrigo algum retorno financeiro. Não se inspira em nada em particular, mas ao mesmo tempo procura o conhecimento em tudo o que o rodeia. Por isso, os desenhos saem às golfadas, como se Rodrigo não os conseguisse conter. Diz que este processo é tão “natural” que é por isso que não tem nenhum estilo próprio. Depois das paredes, começou a pintar também em sapatilhas, telemóveis e roupa – daí a criar a Mydream foi um instante. Ficou conhecido como “Rodrigo, o puto pinta sapatilhas.”

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Tudo por um sonho




Tem apenas 24 anos, mas no currículo já conta quase 40 medalhas internacionais e outros tantos títulos nacionais. Treina todos os dias e abdica de muita coisa pelo sonho da canoagem. O reconhecimento público veio com a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, na modalidade de K2, mas garante que continua a ser o mesmo Fernando Pimenta, que só quer “conseguir os melhores resultados possíveis para Portugal”.

A entrada de Fernando Pimenta no mundo do desporto começou muito cedo e pela natação. Anos depois decidiu experimentar algo diferente nas férias de Verão da escola – claro que tinha que ser um desporto aquático, ou não fosse Fernando natural de Ponte de Lima, com o rio praticamente como vizinho. Optou, então, pela canoagem e acordou uma paixão que não sabia que existia. “Preenchia-me mais. É um desporto onde existe outro convívio com a natureza. Criei também um grupo de amigos que me ajudou a decidir” que era na canoagem que estava o seu futuro. Por isso, treina todos os dias, duas vezes por dia, num total de 6 a 7 horas, faça chuva ou faça sol. Começa a preparação no ginásio, passando pela piscina, corrida, BTT e ciclismo. Só depois pega no kayak, coloca-o em ombros, e entra na água. Aí, a concentração é máxima e Fernando desliza rio acima, rio abaixo e faz tudo parecer tão fácil. Mas não é. Este atleta, consciente de que a canoagem é “um desporto bastante restrito”, abdica das saídas com amigos, de beber um copo, ou dois, e evita cometer uma loucura gastronómica. “Um atleta de alta competição precisa de uma noite de sono de 9-10 horas. Em termos alimentares temos que ter muitos cuidados. No nosso desporto o peso influencia bastante. E quanto mais bem nutridos estivermos, melhor nos apresentamos no treino.”